Ao contrário do que muitas pessoas pensam o albinismo em cães é extremamente raro, e caracteriza se pela falta de melanina e pigmentação dos olhos, nariz ( trufa), pelos e pele, sendo uma condição genética. A melanina, além da cor, fornece proteção contra os raios UVA e outros fatores ambientais. Portanto, os seres humanos e animais albinos precisam de cuidados especiais.

As duas áreas mais vulneráveis em um cão albino são a visão e a pele.

A carência de melanina afeta a visão em cachorros albinos, porque a retina é pouco desenvolvida e em parte porque é uma íris sem pigmentação, que permite passar mais luz do que uma íris que contém mais pigmentos.

Quanto aos problemas de pele, uma pele sem pigmentação é muito mais sensível à radiação solar, assim estes cães são mais propensos a queimaduras, tumores e câncer.

Além disso, devido a estes dois problemas juntos, os albinos têm fotofobia, ou seja, aversão à luz. Portanto, estes cães evitam lugares bem iluminados; em parte porque, devido a descoloração da íris, a luz incomoda, e em parte porque faz danos à pele.

Os cachorros albinos também têm muitas chances de serem surdos. Embora nem todos os cães com albinismo apresentem surdez, é altamente desejável que os proprietários de cães albinos façam teste de audição no animal.

Sem testes genéticos, os cães albinos só podem ser determinados com mais facilidade analisando a trufa, ou nariz, e os olhos. Cães albinos parecem exibir uma tonalidade rosada nos olhos, no entanto, o rosa em ambos os olhos e a na pele não é verdadeiro rosa. O que parece ser rosa é o resultado do fluxo sanguíneo difuso nessas áreas.

Por ser um problema genético de segregação do hormônio que produz a melanina, não há tratamento para o albinismo. Portanto, há certas precauções e cuidados especiais que devem ser aplicado a estes cães.
Na dúvida consulte sempre um Médico Veterinário

Fonte: Canil Laffranchi